Irritado com falta
de objetividade do setor, treinador tentou solucionar com entrada de Maicon.
Lucas e Fernandinho abusaram das jogadas pessoais
Quem analisa apenas os números não pode negar: o ataque do São Paulo tem um bom desempenho na temporada 2012. O time já disputou 13 partidas (12 no Campeonato Paulista e uma na Copa do Brasil) e somente em duas delas não balançou as redes adversárias. No total, foram 29 gols marcados em 11 jogos, o que dá a média de 2,6 tentos por duelo. Mas o que tem chamado a atenção é a falta de jogo coletivo do setor. Lucas, Osvaldo e Fernandinho têm abusado das jogadas individuais.
Na vitória por 1 a 0 sobre o Independente-PA (assista no vídeo
aos melhores momentos) na última quarta-feira, em Belém, isso ficou muito
nítido. Quem pegava a bola do meio para frente tentava resolver sozinho. No
primeiro tempo, Fernandinho tinha Luis Fabiano livre, mas segurou demais e,
quando foi dar o passe, errou. Lucas, em várias jogadas, partiu para o lance
individual e foi desarmado. O camisa 7 chegou a ser chamado pelo treinador no
final do primeiro tempo e levou uma bronca.
No segundo tempo da partida, a situação não mudou. Leão ainda
deu uma última cartada, com a entrada do meia Maicon, que tinha a função de dar
mais coordenação aos lances ofensivos. No entanto, a alteração não rendeu o
esperado, e o individualismo prevaleceu até o final. Na coletiva pós jogo, Leão
voltou a abordar o assunto e não economizou nas críticas.
- O drible é bom, em excesso é péssimo. No futebol, ou você
procura a bola, se apresenta, toca e sai ou vai ficar devendo. Quando você não
acerta o gol, não acerta passes, complica no drible, não vai ter sucesso.
Futebol é coletivo – reclamou o comandante são-paulino.
Como o elenco ganhou folga nesta quinta-feira, Leão terá dois
treinos, na sexta e no sábado, para resolver a questão. Com a volta de Luis
Fabiano, muda um pouco o estilo de jogo do time, já que o Fabuloso não é que
nem Willian José, que só joga dentro da área. O camisa 9 também volta para
buscar a bola e aciona seus companheiros. O treinador espera que isso possa
tornar o setor um pouco mais solidário.
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